A lua está quebrada


e o céu está rachado


Suba para dentro da CASA

12/16/2008

Trilogia Rain Dogs / Singapore




apresentação:



O disco de maior sucesso de tom waits, considerado por muitos o melhor dele e, ainda por cima, vencedor da enquete na comunidade do orkut. Enfim... Não é o meu preferido, nem o do Victor, nem o de ninguém que eu conheço, mas achei conveniente agradar a multidão (risos) e fazer, em três posts:




1) a tradução da primeira música, Singapore, explicando "aonde" se localiza Tom Waits em 1985, depois de andar pela música caipira e o jazz citadino, nos anos 70, e a chegada em uma cidade nova no disco de 83 (Swordfishtrombones)



2) a da faixa-título, Rain Dogs, explicitando qual o conceito de "Cachorro da chuva" para Waits e por que este conceito é o título do albúm, quer dizer, por que esta faixa reune e sintetiza todas as outras restantes em um conceito muito bem (espero) delimitado.



3) e a da fatídica última faixa, "Anywhere I Lay my Head", indicando, principalmente, por que ela finaliza o disco e por que Scarlett Johansson regravou ela em seu disco, além de dar o nome dessa música ao seu album.





Dfjanfsfaefesfgergtye4rhtkuyo87yl8l87l78l7











Singapore






Nós velejamos esta noite para Cingapura,

estamos tão loucos como os chapeleiros daqui.

me entreguei à um mouro bronzeado
Partindo pra terra de Nod
Me embedei com todos aqueles chineses
Andei nos esgotos de Paris
dancei junto a um vento de diversas cores
pendendo de uma corda de areia

Você me deve um "adeus".


Não vá dormir enquanto estiver em terra.
Trespasse seu coração e aguarde a morte
Quando ouvir o choro das crianças
Deixe que a medula óssea e o cutelo escolham
Enquanto fazem os pés para os sapatos infantis

Através do beco, de volta para o inferno
Quando você ouvir o sino do campanário
Você deve me dizer "tchau".
Limpe-o com gasolina! ( o barco)
Até seus braços ficarem fortes.
De agora em diante, rapazes, este barco é sua casa
Então... Hastiar vela, marujos!


Velejamos está noite para Cingapura
Peguem seus cobertores do chão
lavem suas bocas, por aquela porta ali!
A vila toda é feita de minério de ferro
Cada testemunha vira vapor.
Eles se tornam sonhos à italiana.
Encham os bolsos de terra
Arranjem um dolar furado
Para longe, rapazes
Adiante, marujos



Hastiar velas!



O capitão é um anão de um braço só
Ele está jogando dados em algum lugar no cais
Na terra dos cegos, o ciclope é rei
Por isso tome este anel. (!)



Velaremos de noite para Cingapura, estamos tão loucos como os chapeleiros daqui...


Porto de "Singapore":








"Que podemos aprender com tudo isso?"



Seria Tom Waits um dadaísta? Não me perguntem sobre aquele troço do cutelo. Esse música nem é muito boa... Mas a letra resume muita coisa, por incrível que pareça. Bêbados chineses, esgotos de Paris, um capitão patologicamente nanico e sem uma braço, metáforas sem sentido que terminam com a doação de um misterioso anel. Nada disso separado importa para nós, passaria por um simples circo de horrores ou um filme do Jodorowsky. O que importa é o conjunto, é realmente aquilo que pode tornar isso não uma simples miscelânia, mas o fio condutor, a pedra mestra do pensamento ébrio-marítimo de Waits.



O LUGAR


Já viram "O Atalante", de Vigo? Eu sempre penso naquele velho lobo do mar... Aquele velho das tatuagens. Enfim, aquilo que dá unidade ao texto:


"From now on boys this iron boat's your home . So, heave away, boys!"

Isso mesmo, o barco é a casa. (consultar o segundo post deste blog, "Come on Up to The House", para ver a noção de casa. Chequem os comentários dele também, mas , principalmente, leiam o apendice deste post, onde eu explico o conceito de Casa )


Com isso quero dizer, o barco é um cargueiro de ferro,Tom é o imediato e o capitão é aquele anão esquisito, os marujos são inexperientes, ninguém está seguro mas as oportunidades são constantes. Cingapura é a cidade das maravilhas miseráveis e aqui entramos no mundo de "Rain Dogs": a podridão dos becos multi-étinicos da Europa. Ocidente, oriente... não existe isso aqui. O tempo está sempre fechado, como em closing time, mas dessa vez Waits não está na América... A casa dele agora é um barco. Qualquer barco. A solidão e o lirismo do primeiro albúm são abandonados. E nos bares não há "closing time", eles sempre estão abertos, mas são piores, mais baixos que aqueles de beira da estrada, nos E.U.A. "Beira", alias, é uma boa palavra para entender Tom Waits. As coisas estão sempre na beirada, no limite, no meio fio, no traço-cisão (opa! espirito heideggeriano, desculpe). Antes foi a beira da estrada, a porta do bar(Closing Time - 1973)... depois, a calçada da rua, a sarjeta (The Heart of Saturday Night - 1974) , depois um lugar especial na sarjeta (Heartattack and vine - analogia ao nome de uma esquina em nova york, se não me engano - 1980), depois uma terra estrangeira, o submundo "underground" (Swordfishtrombones - 1983) e agora isto... o cais chuvoso de Cingapura. Não apenas Cingapura... mas com certeza tudo começa lá. Talvez o imediato não seja Waits... Talvez ele seja um dos marujos lutando para sobreviver. Com certeza, a casa de Waits é na "beirada", nesse limite. De acordo com uma interpretação da Rolling Stone, Rain Dogs é o encontro de um "lar" que foi procurado e não encontrado no album antecessor ( cuja ultima música se chama "RainBirds" - talvez predecessores dos Rain Dogs). A hípotese parece boa, se bem que, em minha modesta e fecunda opinião, a casa só vai ser encontrada mesmo em "Mule Variations", 14 anos depois. Mais uma vez, enfim... O barco poderia ser essa casa, e Waits parece mais "acostumado" com as coisas mesmo. Para mais (muito mais) informações ver o Apêndice no fim do post.


OS ITENS


Há bebida e cigarros em cada barco, cais, bordel, barraco em baixo da ponte... E esses itens só ocupam os lugares vazios. Porém, a metafísica de Tom Waits não permite que seja um vazio qualquer: É um vazio da alma. O lugar que estes itens ocupam é aquele que a família, o estado, as instituições, o passado, o tempo, o amor não puderam ocupar. Os dados que o capitão deformado jogam não indicam outra coisa se não: há diversão por aqui, e é praticamente só o que procuramos. Mas é mentira. o capitão procura a essência. Ele pode estar nos dados, quem sabe... Tom waits sabe que não pode achar a essencia pelo amor, pela verdade, pelo saber, pela beleza, pelo real, pelo fundamental... Então, diz ele, vamos procurar pela superfício, pelo artifício, pela maquiagem, pelo transitório, pelo passageiro, pelo infame, pelo inculto, pelo irregular, pelo sujo, o feio, o deformado... Neste sentido, é quase uma repetição de Baudelaire. Mas vamos mais longe: façamos boas melodias.


CASA


Então, Baudelaire... não vamos erguer comparações, seria feio. Vamos aproximar alguns gestos. Baudelaire seria cristão? Isso instiga questões faz tempo; em Tom waits, manteremos a questão do pecado original. Não sei se há esse pecado, mas já afirmei aqui que o Tom é, sobre certo aspecto, um ressentido. Com isso quero dizer: ele errou, mas o tempo não volta para consertar. Mas será que isso resulta necessariamente na culpa pela perda da Casa? Acho que não. A casa não se perdeu. Ela está e não está. Casa é quase um phatos. A casa é antes um "estar" do que um "onde". Ela é algo como o que sentimos quando somos crianças e quanto temos segurança, confiança em postulado metafísicos predicados na família . Waits passou por isso e quer retomar, mas não tem culpa pela passagem do tempo, e sabe disso. A procura pela casa não é ressentida, não é culposa, e não se assemelha ao pecado original cristão. Baudelaire nutre um ódio, se assim podemos chamar, pela natureza. Não há isso em Tom Waits, a natureza não tem culpa... A cidade é grande e algumas pessoas ficam de fora, é isso... Vamos falar dessas pessoas.


OS TIPOS


Rain Dogs está cheio de "tipos", por assim dizer: anão sem braço, prostituta perneta, chineses bêbados, marinheiros, uma Grande e Negra Maria, a garota de rua que masca chiclete... os próprios cachorros da chuva são um tipo, do qual falaremos em especial depois, um tipo que abarca todos estes, talvez. Tal qual Baudelaire, há aqui um privilégio da alteração do padrão normal das formas humanas, mas devemos investigar o porque disso. No poeta francês, a forma é uma idéia perfeita da alma, de-formada quando formada apartir "de" matéria. A matéria deforma, e todo o corpo imerso no devir da realidade é pecaminoso, é natural, é caduco.Puro platonismo, diriam alguns. Em Waits, a forma-padrão, ou a idéia eterna que une todas as formas particulares, se você preferir, é distante. Está é pra quem tem Tv-a-cabo em casa. Morando embaixo da ponte, você tem que se contentar com a puta mais barata, aquela que desconta o preço da noite pela perna perdida. Waits quer mostrar que não é tão ruim assim, ou melhor, é ruim, mas se você não aceitar isso não vai ter diversão, e diversão é importante para Tom Waits.

(A)POLÍTICA


É interessante notar que não há ( na minha interpretação, principalmente) qualquer viés político na analítica social de Waits. Isso é ótimo: viabiliza uma interpretação intimista e sincera, sem grandes juras ideológicas, grandes conglomerados super-estruturais para explicar as situações... Só há duas "classes" em tom waits: os que estão em casa e os que não estão. A diversos caminhos apartir daí, e o de waits, privilegia a não-casa para achar a casa. Por que? Aqui entra a personalidade de Waits: ele é um sujeito assim, há outros sujeitos assim, nessa interpretação, a maioria dos "grandes sujeitos" da humanidade foi assim, talvez seja o modo autentico do ser falar de si mesmo...Ou talvez seja merda da cabela desse descendente de irlandeses sujos.


APÊNDICE - MODOS DE SER e O TEMPO em TOM WAITS.


1) Modos de Ser

Podemos dizer que há dois modos de ser em Tom Waits:

Casa -

Fora de Casa

Na casa você está feliz, você tem tudo o que quer, quer dizer, você não questiona os valores que tem. Fora de casa você pode ter mais dois modos de ser:



Bêbado - Sóbrio



Se bêbado, você está se divertindo. Se sóbrio, você está pensando na casa que não tem. Waits não privilegia nenhum dos dois modos, ambos tem seu tempo na vida do homem. Bêbado você não coloca as questões, você se ocupa, mas de modo bastante fulgaz e vulgar (no sentido de medíocre, principalmente) e então você está em casa, mas é uma falsa casa, que vale apenas pelo momento. Porém, o homem precisa da Casa. . O Bêbado vive da ilusão, mas ele depende do Sóbrio, e por isso os que são cantados por Waits, os Fora-de-casa, estão sempre cambiando entre Sóbrio / Bêbado. Não conseguiriam ficar sóbrios o tempo inteiro, seria muito sofrimento para alguem sem Casa, sem nenhuma familiaridade com um mundo... mas não podem deixar de buscar a casa verdadeira, que é a essência do ser do homem, e que sempre se contrapõe a insegurança do homem impresso no tempo, e só podem buscar a casa quando conscientes de sua condição e tristes com ela, obviamente, ou seja, nao entretidos em alguma falsa familiaridade. A verdadeira familiaridade não é utópica. Tom está em casa, em Rain Dogs, ele conhece todos os bêbados e drogados, os deformados e párias, os conhece todos pelo nome, conhece o turbilhão da não-casa e se encara como poeta desta multidão de desabrigados. A casa verdadeira não quer dizer felicidade completa, ataraxia ou golconda: Casa é, antes e simplesmente, lugar. No caso de Waits e daqueles que falam verdadeiramente sobre o ser de um mundo este lugar é o modo de ser fora-de-casa. A Casa para eles é um sonho de segurança que abraça os pobres diabos nos momentos de maior tristeza e solidão. Por isso seu estar em casa é um outro modo de ser, o Fora-de-Casa que não é Sóbrio nem Bêbado - é a outra Casa, a Palavra. Em Rain Dogs, Tom está em Casa, sua casa é a palavra, sua casa é dizer sobre este mundo, é dar um mundo para aqueles que não tem nada certo. Porém, ele ainda não pode lhes dar seu destino, apenas pode dizê-los o que são, mas não o que querem. Isso, para mim, só será obtido em "Mule Variations" com "Come on up to the House". Pois bem... a Casa de Tom Waits é está em que a ontologia é feita. Será o lugar da arte e da filosofia como aqueles que nomeiam e localizam as coisas do mundo de forma criativa, quer dizer, de forma originária.

2) Tempo

É preciso fazer a ontologia destes modos (Casa / Fora-de casa/ Bêbado/ Sóbrio), para que não se percam no tempo, quer dizer, para que um não sobreponha o outro e uma pessoa não caia na ilusão (não esqueçamos que Waits é metafísico) de que está em um lugar quando não está. Para poder salvá-los do tempo, da perda no tempo, é preciso colocá-los no tempo. Como vimos no meu post "Time / Conceito de Tempo em Tom Waits", o tempo é aquilo a que o amor se dirige. Por via das dúvidas, podemos pensar:



1- existência = tempo



2- se amamos algo, podemos a) afirmá-lo no tempo ou b) afirmar o tempo neste algo, assim como se odiamos negamos no tempo ou negamos o tempo. Se você odeia você nega, por que você não quer que exista, ora, é ruim e você quer que isso acabe. Se ama, você quer que continue, que persista pela eternidade. Não é o sentido epistemológico, veja bem, afirmar não quer dizer constatar um existência, mas querer que algo exista. Assim, tudo o que é vivido, de alguma maneira, existe, Gostei de pensar assim, não sei se é Nietzscheano ou Shopenhauriano, mas condiz com o Waits.



3- Em a) o tempo já é aceito previamente na acepção de 1, quer dizer, ele existe e você é um idealista. Em b) o tempo é posto em questão em sua realidade a cada ente apresentado, e pode ser afirmado ou negado. Isso é interessante: o ente imediatamente posto define toda a realidade a cada vez. Quer dizer, se você afirma este ente, afirma toda a realidade. É como disse o trapezista engraçadinho de "A Estrada" de Fellini: "Se esta pedrinha não tiver um destino, então não tem nenhum sentido no mundo" ( ele não disse isso, mas o sentido é esse).



Em cada coisa você ama/ nega não a coisa, mas o tempo. Só que, o que é o tempo, que é tudo o que existe? É o devir, a passagem ininterrumpita, o persistir das coisas em serem elas mesmas, e ser é existir que é a própria temporalidade que é mudança permanente ou seja ser si mesmo é ser o não-ser do que é em direção à próxima transformação. Forma de novo, a forma sempre muda, sempre está formando-se novamente, no tempo. O discípulo de Heráclito, muito sábio mas pouco prático, só apontava pras coisas, sem dizer-lhes os nomes pois, citando Nietzsche, "toda a palavra é um prejuízo" e o que é "já era" (yo!). Pois bem... Waits quer falar, assim, que pôr em questão o tempo a cada ente é perguntar-se sobre qual o nova forma que este ente assumirá. Mas que isso: é desejar a nova forma dele, seja afirmando a antiga seja negando-a. Aqui está a grande questão! Pois se é afirmada, no amor, a existência de algo, quer dizer, se se requer a manutenção desta forma, então nega-se o tempo, a mudança constante, o rio em que sempre caimos da primeira vez. Se odiamos algo também não afirmamos o tempo, pois o tempo não destrói, ele muda. Porém, existe este postulado: amamos o tempo. Amamos inexoravelmente existir, quer dizer, queremos mudar, quer dizer, queremos viver, a vida persiste em viver em cada um de nós. Fora ou dentro de casa, o ser vivo vive e quer a vida. Viver é mudar aquilo que é, pois é sempre no tempo, ou melhor, é o próprio tempo manifesto. Então, eiso embate: manter-se o mesmo no entanto mudando. Assim: se amamos algo e queremos que ele persista contradizemos o tempo, se odiamos algo e queremos destruí-lo e queremos não odiar nunca mais, mas o tempo traz coisas que odiamos, e então contradizemos o tempo: porém o tempo é tudo o que é, como foi dito, e tudo o que é esta sempre se contradizendo. Assim, sempre afirmamos o tempo, afinal estamos sempre nele, não podemos negá-lo. E se o ódio é direcionado não há uma coisa, mas à existência, ao tempo? Aí somos niilistas de merda e queremos nos cortar no banheiro de casa ( mas não é A casa) e apodrecer como um pedaço de lombo na mesa de natal.



CONCLUSÃO



Do que eu estava falando mesmo?



CONCLUSÃO



Ah... sim.



Em Tom Waits, como amamos o tempo, o que queremos é viver. Mas o tempo é também a destruição da morte. Amamos a passagem do tempo, amamos o destino inexorável de todos os seres. uhu! Este mundo cor-de-rosa acaba rápido: o amor não tem nada de feliz (uma aula: "Anarcosambas", de Vinicius de Morais e Baden Powell). Amar é sofrer. Sofrer é padecer. Padecer é "ser tomado por". Você pode ceder ou pode lutar contra. Se contra, você é um niilista, um tecnólogo, um filho-da-puta fudido lutando para não se afogar estando nas profundezas do oceano. Se a favor, você é Tom waits. Espera aí...




(Ok: assim como Platão, eu só escrevi de brincadeira até hoje)




http://www.youtube.com/watch?v=nnBzDD_O1Fg




- One of those nights...
- Warm Beer, cold women!

7 comentários:

azzi disse...

nós "velamos"??
que tal: velejamos
"fallem for" não é cair em, é cair por, se apaixonar. logo "tawny moor" deve ser mouro bronzeado.

ainda nao li tudo, mas está lindo o topico.
bjos

galdino disse...

Como vc não sabe o que é um mouro??!

galdino disse...

Ah... e ela está certa - a tradução seria:

me apaixonei por um mouro bronzeado (ou uma moura, sei lá)
e zarpei para a terra de Nod*


* Nod é o lugar ao Leste do Eden para onde Cain foi depois de assassinar Abel. A palavra significa algo como um "vagar"... o nome deve ter a ver com Caim ter sido condenado a vagar por aí, ou talvez seja uma referência a um povo que habitasse essa terra

Filipe Völz disse...

Para quem está lendo isso agora, saibam que eu já fiz as alterações recomendadas. "Velamos" só aparece uma vez, fui uma singela falta de atenção... Agora, esse do mouro eu não sabia mesmo! Que gay, tom waits!

galdino disse...

Você esqueceu da terra de Nod. "Ir para a terra de Nod" também pode significar "ir dormir", mas faz mais sentido (com relação ao resto) falar em ir para a terra de Nod no sentido de vagar como um condenado, como Caim

william paul da costa disse...

parabens pelo site...ja vou coloca-lo como um dos meus preferidos pra acessar.

valeu!

william paul da costa disse...

vou sugerir no meu facebook, pois tenho vários amigos que curtem o tom waits

blz?